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09/11/17

Eu, eles e o sono

Sou daquelas mães que, aos fim de 6 anos, contam-se pelos dedos de uma mão, as noites que durmo seguidas. Costumo dizer, os meus amigos que são médicos é que fazem bancos que, pior que urgências de 24h, é o regime de "chamada" diário. 7 dias por semana.
Até ao Francisco nascer, a irmã nunca me deu tréguas com os biberões noturnos. Têm 3 anos de diferença. Pouco depois do Quico nascer, lá se "orientou" mas, como o Quico mamou até tarde, as noites mantinham-se instáveis. Chegava a ser "à vez". Até hoje. Se não é do biberão, é dos pesadelos. Se não é dos pesadelos, é do mimo. Se não é do mimo, é da chucha. Se não é da chucha é dos doudous. Já para não falar das noites em que estão doentes que, para além do desassossego da alma que é gigante, tenho um prejuízo ainda maior no que conta a ficar a dever horas ao sono. Aqui em casa vale tudo. Até noitadas com os quatro na cama. O importante é tranquilizar e dormir. Têm tempo para dormir sozinhos. Porém, confesso, já me habituei. Recarrego baterias tipo "dash mode" (em trinta minutos, se for preciso!) e com a ajuda dos 2 baldes de café diários, consigo manter-me consciente 😉 Depois tenho aqueles dias (tipo hoje!) que acordo toda a santa horinha. Um mix entre dor barrigas, pesadelos com vespas, biberões de leite  e copos de água.
Hoje estou meio anestesiada. Dormente. Hoje precisava de dormir. Tenho os olhos a arder e sinto-me sem forças. Pode ser que o meu Boost matinal de abatanado duplo com canela me ajude a revigorar o corpo.

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