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11/04/18

Eu e o meu CUPinho ;)


Nunca gostei de pensos higienicos mas, devido às quantidade de fluxo que tinha nos primeiros dois dias, não tinha outra alternativa senão usá-los.

Com o nascimento da mais velha, aquele primeiro mês tornou-se insuportável! Fiz uma alergia de tal ordem que não sabia para onde me virar. Rapidamente voltei aos tampões e, nos dois primeiros dias de cada ciclo, lá ia eu usar 1001 cremes para compensar os pensos que tinha de usar. Nunca me senti à vontade para usar tampões muito largos, não sei porquê, achei sempre que não os conseguia tirar (não gozem, por favor!) 🙈 com o nascimento do mais novo, a coisa agravou. Passei a ser 100% intolerante a pensos e, vejo-me obrigada a usar durante 5/7 dias, tampões, 24h/dia. 

Confesso que já faz uns 2 anos que isto do "copinho" me andava a maturar na cabeça, no entanto, tinha algumas duvidas:

* Então e se gastar este valor e não me adaptar? (Valores a partir de 24€ penso eu!)

* Mas como é que se põe este copo? Não mágoa?

* E, se tem vácuo, não custa a tirar? Não fica preso?

*Parece-me um bocado "nojento" o conceito de ter um copo que "armazena" o fluxo e depois tenho de o tirar e deitar para a retrete....

Pensei nisto. Sem tirar nem por. Custava-me dar dinheiro por uma coisa que tantas dúvidas me colocava. 

Um dia, abri o Facebook e vejo uma publicação exactamente sobre este assunto. Li e senti que estava na hora. Ainda não totalmente satisfeita com as respostas, contactei a marca que, logo de seguida me respondeu a tudo, de uma forma simples e natural. 

Há várias modelos e  há um copo para cada tipo de mulher. Para quem já teve partos vaginais, ou para todas as restantes situações. Eu uso o da OrganiCup. Simples e eficaz. So precisei de dizer que os meus partos não foram vaginais (A - tudo o restante ou B - partos vaginais). Foi esta marca que, na altura, me esclareceu e que se disponibilizou a ajudar-me em qualquer dúvida que surgisse. Fazia todo o sentido optar pela OrganiCup.

E três meses depois? 

3 meses depois e já dei todos os pensos e tampões a quem está reticente, como eu estava, porque não quero outra coisa. Estou rendida. Para mim é fácil colocar e, aprendi também, com facilidade, a técnica para tirar. Tenho o cuidado de colocar o copo num papel até o lavar e volto a colocar. Mudo a cada 12h. Coloco de manhã no banho, retiro quando chego a casa nesse dia e já só volto a mudar, no dia seguinte, no banho, novamente. Lavo sempre o copo antes de colocar e, quando não preciso mais, até à próxima utilização, esterilizo. Pode, eventualmente, até ser preciso mudar em sítios públicos mas há umas toalhitas especificas que podem ser utilizadas para ajudar na limpeza. Até agora, não precisei e tenho-me desenrascado bem 😉 

Vantagens deste copo? Todas!

*Mais limpo

*Mais higiénico

*Zero odores

*Amigo do ambiente

*Como deixa a pele respirar, não faz mal ao organismo, prevenindo infecções como candidíase ou cistites e evita o síndrome do choque tóxico.

Há alguma dúvida para mudar? Estou aqui para vos ajudar! ❤️


02/04/18

As mães são as cientistas dos seus bebés


Quando falamos em ciência pensamos em homens de bata, com ar sério, a fazer afirmações categóricas e  com muita razão. Essa razão, ou essas certezas são chamadas de níveis de evidência. Um alto nível de evidência permite a um médico fazer uma afirmação com uma grande certeza.

Há uma grande certeza de que os bebés precisam de ter uma alimentação cuidada, senão não crescem bem. Há uma grande certeza de que todos, bebés e adultos, estão sujeitos a ser infectados por um vírus ou bactéria, pelo que devemos ter cuidados com o contágio de doenças. Outras fortes certezas são, por exemplo, de que devemos controlar a febre e de que as vacinas ajudam o sistema imunitário a combater determinadas infecções.

Curiosamente, no que diz respeito a tratar bebés, há recomendações que mudam com o tempo. Antigamente achava-se que era bom os bebés dormirem de barriga para baixo. Depois pensou-se que era melhor dormir de lado. Agora pensa-se que é melhor dormirem de barriga para cima. Isto mostra que há algumas “certezas” mais fraquinhas. Essas certezas mais fraquinhas ocorrem porque não podemos andar a fazer testes sobre tudo, muito menos com bebés. Não podemos, por exemplo, estar sempre a pedir a algumas mães que deitem os filhos de outra maneira para ver se daí advém algum problema. São os seus bebés!

Em assuntos que não estão provados o que valerá mais? A opinião de um “perito” que vê 300 bebés por ano? Ou a opinião de uma perita sobre um determinado bebé? A mãe é a perita sobre o seu bebé…É o seu cientista. Consulta outras informações sobre outros bebés mas vai verificar se elas se aplicam, se são boas para o seu bebé.

Por isso é que todos os pediatras dão tanta importância ao que uma mãe sente perante uma doença do seu filho. Se uma mãe liga a um médico e lhe diz que “algo não está bem” o médico fica em sentido. Se, por outro lado, lhe diz “o meu filho tem febre e tosse, mas parece-me que está bem” o médico fica mais descansado, porque acabou de ouvir uma opinião da maior perita nesse bebé. A mãe sabe mais do que os outros porque está sempre a analisar o seu bebé. A experimentar o que é melhor para ele. Vê o resultado e ajusta o gesto. Sem distracções, porque o Amor vale tudo isso. Nunca ningém vai estudar um bebé como a sua Mãe, por isso a mãe é O MELHOR cientista do seu bebé.